domingo, 23 de maio de 2010

Curiosidades Matemáticas

sexta-feira, 21 de maio de 2010

Personalizando Textos em Fóruns (Moodle)

Olá pessoal,
Criei um arquivo para ensinar alguns recursos de personalização do texto em fóruns da plataforma moodle, como por exemplo:

• Trocar a cor da letra
• Colocar cor no fundo do texto
• Inserir emoticons
• Negrito, Itálico e sublinhado
• Texto justificado, alinhado a esquerda, direita e centralizado.
• Marcadores numéricos e não numéricos

Introduzo também como modificar a cor da fonte usando HTML, podendo utilizar este recurso no fórum e nos chats e em outros recursos da plataforma moodle.

terça-feira, 11 de maio de 2010

Teorema de Pitágoras

Excelente trabalho realizado por JULIANE AMARAL DE OLIVEIRA.
Monografia apresentada ao Curso de Especialização em Matemática da Universidade Federal de Minas Gerais, como requisito parcial à obtenção do título de Especialista.

Orientador: Prof. Francisco Dutenhefner

Vale a pena ler!!!

segunda-feira, 10 de maio de 2010

Poesia Matemática

Às folhas tantas Do livro matemático
Um Quociente apaixonou-se
Um dia Doidamente Por uma Incógnita.
Olhou-a com seu olhar inumerável
E viu-a, do Ápice à Base,
Uma Figura Ímpar;
Olhos rombóides, boca trapezóide, Corpo otogonal, seios esferóides.
Fez da sua
Uma vida Paralela a dela
Até que se encontraram No Infinito.
"Quem és tu?"indagou ele Com ânsia radical.
"Sou a soma dos quadrados dos catetos. Mas pode me chamar de Hipotenusa."
E de falarem descobriram que eram - O que, em aritmética, corresponde
A almas irmãs - Primos-entre-si.
E assim se amaram Ao quadrado da velocidade da luz
Numa sexta potenciação
Traçando Ao sabor do momento
E da paixão Retas, curvas, círculos e linhas sinoidais.
Escandalizaram os ortodoxos das fórmulas euclideanas
E os exegetas do Universo Finito.
Romperam convenções newtonianas e pitagóricas.
E, enfim, resolveram se casar Constituir um lar.
Mais que um lar, Uma perpendicular. Convidaram para padrinhos
O Poliedro e a Bissetriz. E fizeram planos, equações e diagramas para o futuro Sonhando com uma felicidade Integral E diferencial.
E se casaram e tiveram uma secante e três cones Muito engraçadinhos
E foram felizes Até aquele dia Em que tudo, afinal, Vira monotonia.
Foi então que surgiu O Máximo Divisor Comum Freqüentador de Círculos Concêntricos. Viciosos. Ofereceu-lhe, a ela,
Uma Grandeza Absoluta, E reduziu-a a um Denominador Comum.
Ele, Quociente, percebeu Que com ela não formava mais Um Todo, Uma Unidade.
Era o Triângulo, Tanto chamado amoroso.
Desse problema ela era a fração Mais ordinária.
Mas foi então que o Einstein descobriu a Relatividade
E tudo que era expúrio passou a ser
Moralidade Como, aliás, em qualquer Sociedade.

OBJETOS DE APRENDIZAGEM

Os objetos de aprendizagem são animações interativas criadas para servir como ferramenta pedagógica para o professor. O uso dos objetos em sala de aula permite instigar a curiosidade dos estudantes e lançar desafios que estimulem o raciocínio. Partindo de exemplos práticos para despertar a curiosidade dos estudantes, os objetos de aprendizagem têm se tornado uma importante ferramenta para aprimorar o ensino interativo de temas didáticos das mais diversas disciplinas.
Na matemática, os objetos de aprendizagem ganham uma grande importância, aproximando cada vez mais esta disciplina dos estudantes, de forma menos abstrata, o que facilita sua aprendizagem e rompe o medo que estes possuem devido à complexidade dos conteúdos abordados e a dificuldade de visualização dos mesmos. Podemos encontrar na internet, diversos sites que oferecem gratuitamente para download, objetos de aprendizagem direta ou indiretamente ligados a conteúdos matemáticos e podemos citar como exemplos:



Laboratório Didático Virtual – FE/USP (http://www.labvirt.fe.usp.br/) : Laboratórios com simulações de física e química que utilizam situações do nosso cotidiano para exemplificar e explicar conteúdos abordados nestas disciplinas. Muitas destas simulações utilizam conteúdos matemáticos, como por exemplo, regra de três, fração e operações básicas.



Banco Internacional de Objetos Educacionais – MEC (http://objetoseducacionais2.mec.gov.br/) e Rede Interativa Virtual de Educação - RIVED/MEC (http://rived.mec.gov.br/): Sites que disponibilizam gratuitamente, para download, objetos de aprendizagem como imagens, vídeos, simuladores, sons, softwares etc., de todas as áreas, separados por nível de ensino. Em ambos os sites a matemática tem um amplo destaque com inúmeros objetos, dos mais diversificados conteúdos. Vale destacar que o RIVED é um é um programa da Secretaria de Educação a Distância – SEED.



CARACTERÍSTICAS DE QUALIDADE
Na internet, encontramos inúmeros objetos de aprendizagem em diversos sites, mas apesar disto, temos que ter alguns cuidados para identificar características de qualidade nestes objetos, para que estes possam nos auxiliar da melhor forma, contribuindo para a aprendizagem dos estudantes. Podemos utilizar como exemplo a matemática, para estabelecermos alguns critérios de qualidade que os objetos de aprendizagem que abordam conteúdos matemáticos devam ter para auxiliar e ajudar professores e estudantes, contribuindo de forma positiva para a educação.
Podemos citar como características de qualidade para objetos de aprendizagem de matemática:




  • Instigar a curiosidade dos estudantes e lançar desafios que estimulem o raciocínio;


  • Observar fenômenos, tradicionalmente ensinados por meio de fórmulas e teorias escritas no quadro-negro.


  • Contextualizar o tema curricular por meio de uma situação-problema;


  • Interagir com a situação-problema, podendo o usuário interferir nos resultados observados;


  • Facilitar o estudo individual e em grupo (sala de aula);


  • Explorar figuras geométricas e as relações entre as suas partes;


  • Possibilitar a autonomia dos estudantes em suas tarefas e estimular sua capacidade de
    aprendizagem em Matemática;


  • Visualizar conceitos abstratos a partir da resolução de problemas;


  • Estimular o raciocínio e o pensamento crítico dos estudantes, associando o potencial da
    informática às novas abordagens pedagógicas.


  • Possibilitar um ensino mais eficiente juntamente com um aprendizado dinâmico e divertido.


Cabe ressaltar que os objetos de aprendizagem não substituem o professor. Ao contrário, como protagonista do processo de ensino e aprendizagem, cabe ao professor eleger quais objetos serão
utilizados, em quais contextos e com quais objetivos pedagógicos.

Tendo em vista as qualidades dita acima, podemos destacar o objeto de aprendizagem Microsoft Math para auxiliar professores e estudantes no processo de ensino e aprendizagem em matemática. Este objeto de aprendizagem interage com o estudante, podendo ser utilizado em diversos conteúdos matemáticos, como por exemplo, estudo de funções, trigonometria, probabilidade, elaboração de gráficos etc.

Este OA pode ser encontrado para download, entre outros sites, no site ULTRA DOWNLOADS, disponível no endereço http://ultradownloads.com.br/download/Microsoft-Math/


Bibliografia
Banco Internacional de Objetos Educacionais. Disponível em . Acesso: 05 de outubro de 2009.
Laboratório Didático Virtual – FE/USP . Disponível em . Acesso: 05 de outubro de 2009.
Microsoft Educação – Conteúdos Educacionais. Disponível em . Acesso: 05 de outubro de 2009.
Rede Internacional Virtual de Educação (RIVED – SEED/MEC). Disponível em . Acesso: 06 de outubro de 2009.



Um pouco mais sobre o Math

Microsoft Math é um conjunto de ferramentas que auxiliam os alunos a realizarem suas tarefas escolares de forma rápida e fácil, ao mesmo tempo em que promove uma melhor compreensão dos conceitos matemáticos, podendo ser utilizado em sala de aula pelos professores.


Figura 1 – Tela do Microsoft Math. A esquerda podemos visualizar a A ferramenta principal dosoftware que é uma calculadora científica com recursos capazes de gerar gráficos e resolverequações.No centro da tela uma tela com a possibilidade de interação com o estudante para verificarpropriedades do triângulo.



Figura 2 – Além da calculadora, vemos um gráfico com equações fornecidas pelo usuário.

Características de usabilidade que a plataforma Moodle tem, que facilitam a interação do aluno/usuário.

Os ambientes virtuais de aprendizagem ou plataformas de EAD fornecem as ferramentas que viabilizam a comunicação entre todos os atores e trouxeram a expansão e acessibilidade do conhecimento. É necessário que as plataformas de EAD ofereçam o máximo de interatividade, usabilidade, integridade e desempenho para os seus usuários, sendo que a interatividade é um ponto crítico, pois não se trata somente de dar suporte às interações de ensino-aprendizagem entre alunos, professores, material didático e instituição de ensino. Trata-se também de possibilitar a formação de uma comunidade virtual que facilite a convivência social e a colaboração em grupo.
O Moodle é um ambiente de aprendizagem à distância, que permite a criação de cursos on-line, páginas de disciplinas, grupos de trabalho e comunidades de aprendizagem. É um ambiente que apresenta uma abordagem social construtivista em seu desenvolvimento e sua proposta de uso.
É um software livre e gratuito com interface simples, eficiente, ferramentas de comunicação, de avaliação, de disponibilização de conteúdos e de administração e organização. Possui linguagem clara e nos casos de dúvida os guias são bastante esclarecedores e auxiliam a todos minimizando os problemas que possamos ter em relação à tecnologia.
Podemos destacar ainda as ferramentas de comunicação do ambiente Moodle que são o fórum de
discussões, as mensagens privadas e o Chat. Estes ambientes facilitam a aprendizagem, pois a transferência do conhecimento, ou da informação, deve ser tratada como uma comunicação interativa e rápida em uma via de mão-dupla, onde o conhecimento trafega nos dois sentidos, num processo de troca que proporciona a interação entre as entidades que se comunicam.
As ferramentas de avaliação disponíveis no Moodle são: avaliação de curso, pesquisa de opinião,
questionário, tarefas e trabalhos com revisão. Todas estas ferramentas servem para auxiliar os tutores de forma a fazer com que eles tenham uma visão mais ampla no momento da avaliação, que sem dúvida é um dos pontos mais críticos tanto da EAD quanto do ensino presencial.
Contudo, podemos perceber que as plataformas de EAD são de forma a facilitar a vida de todos os envolvidos para que o ensino se torne mais prazeroso e as dificuldades com a tecnologia sejam
esquecidas, fazendo com que o aprendizado seja o grande foco de todos.

Bibliografia
Silveira, J. R., FACULDADE DE CIÊNCIAS CONTÁBEIS DA UNIVERSIDADE FEDERAL DA
BAHIA. Informações sobre o Moodle. Disponível em:
Acesso em: 28 de set. 2009.
Gonçalves, A.; Campos, F. . PÓS-GRADUAÇÃO EM EAD DO LABORATÓRIO DE NOVAS
TECNOLOGIAS DA UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE. GUIA DO MOODLE.
Disponível em: Acesso em:
28 de set. 2009.
Fernanda C. A. Campos ... [et al.]. - FUNDAMENTOS DA EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA, MÍDIAS
E AMBIENTES VIRTUAIS - Juiz de Fora: Editar, 2007.

REFLEXÃO SOBRE COMO E POR QUE A CONCEPÇÃO DE EDUCAÇÃO E CURRÍCULO DEFINE OS MOLDES DE AVALIAÇÃO A SEREM ADOTADOS.

Na educação o projeto Político Pedagógico é o documento que formaliza a identidade de um
determinado estabelecimento educacional. Ele mostra claramente o tipo de educação que se pretende oferecer. O PPP mostra o paradigma educacional a ser seguido com base em um projeto de vida, que deve envolver toda a comunidade, tornando a escola um local de educação e inclusão para todos, e não apenas para os seus estudantes. Sendo assim, em conformidade com o modelo educacional escolhido, os demais aspectos da escola a ele se combinam, de forma a estruturar seu funcionamento e criar uma perspectiva de currículo e também de avaliação.
O Currículo entra nessa discussão de forma privilegiada, pois é nele que o PPP deixa de ser um projeto para se concretizar na prática. O Currículo vem explicitar no dia-a-dia tudo aquilo que foi discutido, idealizado, projetado para a escola. Possuem na verdade uma relação recíproca, pois é o PPP que vai sustentar a proposta curricular construída pela comunidade escolar. [1] O currículo é dinâmico e alimentado pela avaliação constante do processo de aprendizagem, de forma a trazer a tona não só os conceitos previamente selecionados pelo professor, mas o conjunto de saberes presentes no contexto social que ganham relevância na proposta de problemas contextualizados. Assim, a aprendizagem não fica restrita ao conteúdo, mas é ampliada a partir da busca de novas informações e interação para solução de problemas.
A avaliação verifica resultados e o desenvolvimento de um processo. Temos que saber de onde saímos, onde queremos chegar e como conseguiremos isso. A concepção de educação e o currículo criam a condição de aprendizagem e apontam para os modelos de avaliação a serem utilizados. Portanto, o que se avalia e como se avalia está condicionado pelas competências, habilidades e conhecimentos que o currículo privilegia. Por sua vez, o que se privilegia nas avaliações escolares e nacionais determina as competências e conhecimentos privilegiados no currículo.
“A superação da visão fragmentada do conhecimento e dos processos naturais e sociais enseja a estruturação curricular por meio da interdisciplinaridade e contextualização. Partindo da idéia de que a realidade só pode ser apreendida se for considerada em suas múltiplas dimensões, ao propor o estudo de um objeto, busca-se, não só levantar quais os conteúdos podem colaborar no processo de aprendizagem, mas também perceber como eles se combinam e se interpenetram[2].”

Bibliografia:
[1] Informativo do Departamento de Formação Sindical e Políticas Sociais, “Projeto Político-
Pedagógico (PPP) - Planejamento escolar e participação democrática.” - SIND-UTE/MG. Nº
03/2006
Disponibilizado em: http://www.sindutemg.org.br/docs/informacao/200614jan.pdf
[2] Ministério da Educação Secretaria de Educação a Distância – “Referenciais de qualidade para
educação superior a distância”, Brasília, agosto de 2007.

Carta de intenções: A interatividade do sistema de tutoria e a construção da autonomia do aluno


“A autonomia vai se constituindo na experiência de várias, inúmeras decisões, que vão sendo tomadas.” Paulo Freire
  • Aceitar de bom grado novas idéias, criatividade e imaginação;
  • Agir mais como um membro do grupo.
  • Criar possibilidades para que o estudante possa construir e/ou produzir;
  • Democratizar o fórum, os chats e qualquer atividade em grupo entre os estudantes, de forma a torná-los livres em seus pensamentos e críticas, controlando apenas para que o foco não se perca.
  • Elogiar as atitudes espontâneas tomadas pelos estudantes, como a indicação de um texto, uma contribuição de imagem, vídeo, música.
  • Elogiar os aprendizes por boas idéias ou contribuições proveitosas;
  • Estar apto para aceitar novas idéias e diferença de opiniões;
  • Estimular a criatividade e a imaginação;
  • Estimular a interação entre os estudantes, fazendo com que um realize uma reflexão critica do comentário ou da tarefa do outro;
  • Estimular a tomada de decisões;
  • Estimular o aprendizado colaborativo, construindo a autonomia em grupo;
  • Estimular os aprendizes a pensar de forma independente;
  • Estimular os estudantes a perguntarem, compartilhem as dúvidas;
  • Informar o objetivo de cada aula e/ou atividade;
  • Mostrar entusiasmo em ensinar;
  • Não realizar críticas que possam desestimular e impedir a contínua evolução da autonomia do estudante;
  • Orientar os estudos dos estudantes, facilitando no momento certo e intervindo através de indagações quando necessário;
  • Promover experiências no decorrer de fóruns e tarefas;
  • Respeitar os saberes dos educandos;
  • Ser sensível ao que pode inspirar e motivar o interesse intelectual e individual do aprendiz;
  • Tratar os aprendizes com respeito;
  • Tratar os estudantes de forma amigável, extrovertida, deixando o espaço de aprendizado mais atrativo e dinâmico.


    Referências Bibliográficas

    BELLONI, Maria Luiza. Educação a distância. Campinas (SP): Autores Associados, 1999.

    FREIRE, Paulo. Pedagogia da autonomia. Saberes necessários à prática educativa. 23. ed. São Paulo: Paz e Terra, 2002.

    WISSMANN, Liane Dal Molin. Autonomia em EaD – uma construção coletiva. In POMMER, Arnildo; SILVA, Enio Waldir da, WIELEWICKI, Hamilton de Godoy, WISSMANN, Liane Dal Molin Wissmann, VERZA, Severino. Educação superior na modalidade a distância – construindo novas relações professor-aluno. Série Textos Didáticos. Ijuí: Editora Unijuí, 2006.

Carta de intenções: A interatividade do sistema de tutoria e as relações interpessoais


“Manter uma relação amigável com o estudante proporciona a criação de uma rede onde a sensibilidade, a motivação e a interação são os grandes nós.”

  • Criar espaços informais, propondo uma diferenciação pedagógica;
  • Criar e estimular a criação de fóruns e chats, para desenvolver assuntos que possam contribuir para a criação de laços afetivos entre os estudantes;
  • Estimular a utilização de blogs para colocarem textos referentes ao assunto da semana e assuntos que sejam pertinentes a disciplina;
  • Elaborar encontros virtuais temáticos;
  • Traçar o perfil dos estudantes para poder identificar aqueles que são mais comunicativos e aqueles que não se comunicam muito;
  • Fazer parte do grupo, Não olhando para a mediação da turma como uma comum e rotineira tarefa de um tutor, mas como uma forma de me aproximar dos alunos, não só pelos fóruns de discussão, mas através de atividades como chats e wikis.
  • Conhecer os hábitos de estudo dos estudantes e utilizar essas informações para interferir beneficamente na organização de seus estudos.
  • Aconselhar maneiras de estudos para um determinado assunto.
  • Utilizar todas as possibilidades de feedback que o ambiente me oferecer para dar um retorno amigável aos alunos sobre suas atividades.
  • Estar sempre disponível para os alunos, não só para sanar dúvidas, como para me aproximar deles, diminuindo a distância, utilizando todas as ferramentas possíveis dentro da plataforma, respondendo os estudantes em até 24horas para não prejudicá-los e não os deixar com sensação de abandono.
  • Dar todo suporte necessário para que os alunos se tornem co-autores do curso, através de uma construção colaborativa de materiais.
  • Evitar feedbacks monossilábicos a respostas ou questionamentos dos alunos, seja nos fóruns ou em qualquer outra atividade/ferramenta de aprendizagem.
  • Promover a interatividade, fazendo com que os estudantes participem ativamente de todas as atividades que dependam de interatividade.
  • Ser paciente com meus alunos para que dessa forma eles se sintam a vontade com a possibilidade de erro e tenham mais coragem para tentar e inovar.
  • Manter contato somente chamando o estudante pelo nome, tornando a conversa direcionada e dando importância ao estudante.
  • Despedir de forma amigável quando houver comunicação com o estudante;
  • Advertir de forma amigável, sem criticar, iniciativas próprias, mesmo que em um primeiro momento pareçam equivocadas.
  • Incentivar os estudos em grupos;


    Referências Bibliográficas

    KOLTERMANN, P. I.; SILVA, E.L.T., Educação Tutorial no Ensino Presencial: A experiência do PET na UFMS, 2006. Disponível em: . Acesso: 10 de novembro de 2009.
    PARDO, M.E.. EAD: Integrar saberes e tecer redes – Educação a Distância: Os Ambientes Virtuais e algumas possibilidades pedagógicas. Disponível em: Acesso: 07 de novembro de 2009.
    CARNEIRO, C.S., Ambientes de Aprendizagem na Educação a Distância: Estudo de caso no curso normal superior com mídias interativas em Ponto Grossa – PR. Universidade Estadual de Ponta Grossa – PR, 2005. Disponível em: Acesso: 10 de novembro de 2009.
    LEAL, R.B. A importância do tutor no processo de aprendizagem à distância. Universidade de Fortaleza, 2001. Disponível em: acesso: 07 de novembro de 2009.



Carta de intenções: A interatividade do sistema de tutoria e o ambiente de aprendizagem

Com os adventos da tecnologia a educação ganha novas formas para levar instrução e conhecimento a diversas pessoas espalhadas por vários lugares do Brasil e do mundo, assim sendo, podemos afirmar que a Educação a Distância é uma modalidade de educação que vem assumindo, cada vez mais, uma posição de destaque no cenário educacional da sociedade contemporânea. Para que esta modalidade seja eficiente e eficaz na conquista de seus objetivos, é necessário que os recursos humanos e tecnológicos acompanhem a evolução da mesma. Para tanto, necessita-se de uma boa estrutura para suprir dificuldades que possam vir a surgir e também dar suporte para uma aprendizagem de qualidade aos estudantes.
Neste sistema de educação, o estudante é o personagem central de todo o processo e a aprendizagem autônoma é um objetivo a ser atingido. Para que isto seja possível, a figura do tutor é imprescindível juntamente com toda a coordenação da disciplina, a plataforma e o material didático.
Um ambiente de aprendizagem bem estruturado são espaços destinados a aprender de forma coletiva ou individual. Para se ter este espaço é necessário ter ferramentas que sejam possíveis a construção de conhecimento de forma autônoma e que possibilite interação. O ambiente de aprendizagem é de extrema importância para um bom desenvolvimento do trabalho dos tutores e para um bom desempenho dos estudantes.
Os resultados do processo de aprendizagem na EAD devem-se muito a interação que há entre os recursos, as informações e os atores que compõem o ambiente de estudo, com isto é de extrema importância a presença do tutor neste momento de interação, promovendo a socialização do grupo, ajudando no processo de construção do conhecimento apoiado nos recursos didáticos, buscando sempre uma aprendizagem colaborativa.
Para conseguir esta aprendizagem colaborativa, o tutor deve conhecer bem os recursos que ele tem disponível na plataforma para utilizá-los de forma consciente, ajudando os estudantes a encontrar os caminhos para solucionar os problemas, aguçar a curiosidade de cada envolvido pelo assunto que está sendo desenvolvido, esclarecer dúvidas, apoiar e incentivar nos momentos em que houver desânimo e dificuldade. Para conseguir tudo isto, o tutor necessita conhecer bem o tema que será desenvolvido na disciplina para promover uma interatividade instigando os participantes de forma objetiva e atraente, criando grupos de estudos, debates, conversas informais utilizando recursos disponíveis no ambiente de aprendizagem como fóruns, chats, diários, blogs etc.
Contudo, podemos perceber que o papel do tutor supera a visão puramente técnica, adquirindo competência para instrumentalizar a tecnologia, tornando-se um educador à distância, que coordena a seleção de conteúdos, discute as estratégias de aprendizagem, cria percursos acadêmicos, problematiza o conhecimento, sugere, instiga, acolhe. Enfim, o tutor é um professor virtual que tem a função de formar o estudante.

Tendo em vista tudo isto, eu Douglas Martins Dantas estudante do curso de Pós-Graduação em Planejamento, Implementação e Gestão da Educação a Distância realizo este termo de compromisso estabelecendo atribuições, ações e práticas, que serão aplicadas em meus serviços de tutoria em cursos à distância, buscando formar estudantes reflexivos, autônomos, autores e capazes de gerar e construir conhecimentos.

I. A interatividade do sistema de tutoria e o ambiente de aprendizagem
  • Orientar os estudos, ajudando os estudantes a encontrar os caminhos para a solução de problemas através da utilização de todos os recursos de aprendizagem disponíveis no ambiente de aprendizagem.
  • Disponibilizar outras fontes de consulta, buscando despertar a curiosidade e o aprofundamento pelo assunto abordado na disciplina.
  • Criar e coordenar espaços de interação, comunicação, desenvolvimento de tarefas e troca de idéias como fóruns, chats, wikis, capazes de promover a interatividade e a construção de conhecimento colaborativo.
  • Incentivar os estudantes a participarem dos espaços formais e informais criados para o desenvolvimento da disciplina.
  • Acompanhar de maneira próxima o desenvolvimento dos estudantes, traçando o perfil deles através de notas, gráficos, planilhas e comentários, que acompanhem continuamente a progressão de cada um dos envolvidos.
  • Atuar ativamente nos espaços de interação, atuando como mediador, para desenhar e contornar os comentários, filtrar as informações contidas nas discussões, realizar sínteses, questionamentos capazes de estimular a reflexão, a participação e à ampliação das discussões propostas, ajudando a manter o foco.
  • Utilizar feedbacks para auxiliar, elogiar, criticar inteligentemente e construtivamente, contradizer, confirmar e completar as informações trazidas pelos estudantes.
  • Utilizar uma linguagem clara, não muito extensa nem demasiadamente acadêmica;
  • Promover e proporcionar encontros presenciais e/ou virtuais entre os estudantes, integrando-os e compartilhando o conhecimento.
  • Utilizar e-mails e mensagens disponíveis na plataforma, quando necessário, para estimular, apoiar, auxiliar, indagar e questionar os estudantes de forma individual.
  • Motivar os estudantes a buscar estratégias para realização de uma aprendizagem autônoma, relatando experiências, orientando leituras, pesquisas e compartilhando estratégias de ensino.


    Referências Bibliográficas

    KOLTERMANN, P. I.; SILVA, E.L.T., Educação Tutorial no Ensino Presencial: A experiência do PET na UFMS, 2006. Disponível em: . Acesso: 10 de novembro de 2009.
    PARDO, M.E.. EAD: Integrar saberes e tecer redes – Educação a Distância: Os Ambientes Virtuais e algumas possibilidades pedagógicas. Disponível em: Acesso: 07 de novembro de 2009.
    CARNEIRO, C.S., Ambientes de Aprendizagem na Educação a Distância: Estudo de caso no curso normal superior com mídias interativas em Ponto Grossa – PR. Universidade Estadual de Ponta Grossa – PR, 2005. Disponível em: Acesso: 10 de novembro de 2009.
    LEAL, R.B. A importância do tutor no processo de aprendizagem à distância. Universidade de Fortaleza, 2001. Disponível em: acesso:
    07 de novembro de 2009.



Carta de Intenções

Com os adventos da tecnologia a educação ganha novas formas para levar instrução e conhecimento a diversas pessoas espalhadas por vários lugares do Brasil e do mundo, assim sendo, podemos afirmar que a Educação a Distância é uma modalidade de educação que vem assumindo, cada vez mais, uma posição de destaque no cenário educacional da sociedade contemporânea. Para que esta modalidade seja eficiente e eficaz na conquista de seus objetivos, é necessário que os recursos humanos e tecnológicos acompanhem a evolução da mesma. Para tanto, necessita-se de uma boa estrutura para suprir dificuldades que possam vir a surgir e também dar suporte para uma aprendizagem de qualidade aos estudantes.
Neste sistema de educação, o estudante é o personagem central de todo o processo e a aprendizagem autônoma é um objetivo a ser atingido. Para que isto seja possível, a figura do tutor é imprescindível juntamente com toda a coordenação da disciplina, a plataforma e o material didático.
Os resultados do processo de aprendizagem na EAD devem-se muito a interação que há entre os recursos, as informações e os atores que compõem o ambiente de estudo, com isto é de extrema importância a presença do tutor neste momento de interação, promovendo a socialização do grupo, ajudando no processo de construção do conhecimento apoiado nos recursos didáticos, buscando sempre uma aprendizagem colaborativa.
Para conseguir esta aprendizagem colaborativa, o tutor deve conhecer bem os recursos que ele tem disponível na plataforma para utilizá-los de forma consciente, ajudando os estudantes a encontrar os caminhos para solucionar os problemas, aguçar a curiosidade de cada envolvido pelo assunto que está sendo desenvolvido, esclarecer dúvidas, apoiar e incentivar nos momentos em que houver desânimo e dificuldade. Para conseguir tudo isto, o tutor necessita conhecer bem o tema que será desenvolvido na disciplina para promover uma interatividade instigando os participantes de forma objetiva e atraente, criando grupos de estudos, debates, conversas informais utilizando recursos disponíveis no ambiente de aprendizagem como fóruns, chats, diários, blogs etc.
Contudo, podemos perceber que o papel do tutor supera a visão puramente técnica, adquirindo competência para instrumentalizar a tecnologia, tornando-se um educador à distância, que coordena a seleção de conteúdos, discute as estratégias de aprendizagem, cria percursos acadêmicos, problematiza o conhecimento, sugere, instiga, acolhe. Enfim, o tutor é um professor virtual que tem a função de formar o estudante.

Tendo em vista tudo isto, eu Douglas Martins Dantas estudante do curso de Pós-Graduação em Planejamento, Implementação e Gestão da Educação a Distância realizo este termo de compromisso estabelecendo atribuições, ações e práticas, que serão aplicadas em meus serviços de tutoria em cursos à distância, buscando formar estudantes reflexivos, autônomos, autores e capazes de gerar e construir conhecimentos.
I. A interatividade do sistema de tutoria e o ambiente de aprendizagem
No que desrespeita as minhas ações na interação com o ambiente de aprendizagem comprometo-me a:
  • Atuar ativamente nos espaços de interação, atuando como mediador, para desenhar e contornar os comentários, filtrar as informações contidas nas discussões, realizar sínteses, questionamentos capazes de estimular a reflexão, a participação e à ampliação das discussões propostas, ajudando a manter o foco.
  • Criar e coordenar espaços de interação, comunicação, desenvolvimento de tarefas e troca de idéias como fóruns, chats, wikis, capazes de promover a interatividade e a construção de conhecimento colaborativo.
  • Disponibilizar outras fontes de consulta, buscando despertar a curiosidade e o aprofundamento pelo assunto abordado na disciplina.
  • Orientar os estudos, ajudando os estudantes a encontrar os caminhos para a solução de problemas através da utilização de todos os recursos de aprendizagem disponíveis no ambiente de aprendizagem.
  • Promover e proporcionar encontros presenciais e/ou virtuais entre os estudantes, integrando-os e compartilhando o conhecimento.
  • Utilizar e-mails e mensagens disponíveis na plataforma, quando necessário, para estimular, apoiar, auxiliar, indagar e questionar os estudantes de forma individual.

II. A interatividade do sistema de tutoria e as relações interpessoais

Para manter uma relação amigável com o estudante proporcionando a criação de uma rede onde a sensibilidade, a motivação e a interação são os grandes nós,comprometo-me a:

  • Advertir de forma amigável, sem criticar, iniciativas próprias, mesmo que em um primeiro momento pareçam equivocadas.
  • Criar e estimular a criação de fóruns e chats, para desenvolver assuntos que possam contribuir para a criação de laços afetivos entre os estudantes;
  • Criar espaços informais, propondo uma diferenciação pedagógica;
  • Dar todo suporte necessário para que os alunos se tornem co-autores do curso, através de uma construção colaborativa de materiais.
  • Despedir de forma amigável quando houver comunicação com o estudante;
  • Estar sempre disponível para os alunos, não só para sanar dúvidas, como para me aproximar deles, diminuindo a distância, utilizando todas as ferramentas possíveis dentro da plataforma, respondendo os estudantes em até 24horas para não prejudicá-los e não os deixar com sensação de abandono.
  • Estimular a utilização de blogs para colocarem textos referentes ao assunto da semana e assuntos que sejam pertinentes a disciplina;
  • Fazer parte do grupo, Não olhando para a mediação da turma como uma comum e rotineira tarefa de um tutor, mas como uma forma de me aproximar dos alunos, não só pelos fóruns de discussão, mas através de atividades como chats e wikis.
  • Incentivar os estudos em grupos;
  • Manter contato somente chamando o estudante pelo nome, tornando a conversa direcionada e dando importância ao estudante.
  • Ser paciente com meus alunos para que dessa forma eles se sintam a vontade com a possibilidade de erro e tenham mais coragem para tentar e inovar.
  • Utilizar feedbacks não monossilábicos para auxiliar, elogiar, criticar inteligentemente e construtivamente, contradizer, confirmar e completar as informações trazidas pelos estudantes.

III. A interatividade do sistema de tutoria e a construção da autonomia do aluno

No que desrespeita a interatividade do sistema de tutoria e a construção da autonomia do aluno comprometo-me a:

  • Aceitar de bom grado novas idéias, criatividade e imaginação;
  • Criar possibilidades para que o estudante possa construir e/ou produzir;
  • Democratizar o fórum, os chats e qualquer atividade em grupo entre os estudantes, de forma a torná-los livres em seus pensamentos e críticas, controlando apenas para que o foco não se perca.
  • Elogiar as atitudes espontâneas tomadas pelos estudantes, como a indicação de um texto, uma contribuição de imagem, vídeo, música.
  • Estimular a interação entre os estudantes, fazendo com que um realize uma reflexão critica do comentário ou da tarefa do outro;
  • Estimular a tomada de decisões;
  • Estimular o aprendizado colaborativo, construindo a autonomia em grupo;
  • Estimular os estudantes a perguntarem, compartilhando as dúvidas;
  • Não realizar críticas que possam desestimular e impedir a contínua evolução da autonomia do estudante;
  • Orientar os estudos dos estudantes, facilitando no momento certo e intervindo através de indagações quando necessário;
  • Promover experiências no decorrer de fóruns e tarefas;
  • Ser sensível ao que pode inspirar e motivar o interesse intelectual e individual do aprendiz;
  • Tratar os estudantes com respeito e de forma amigável, extrovertida, deixando o espaço de aprendizado mais atrativo e dinâmico.

IV. Definição de um modelo de tutoria interativa e integrada ao Projeto Pedagógico em EAD

Uma tutoria interativa é de extrema importância para o aprendizado do estudante, pois cada atitude do tutor interfere diretamente na maneira como o estudante interage com o curso, sendo assim o tutor deve estar ciente do projeto pedagógico em EAD. A atitude de abrir um fórum final onde as pessoas possam trocar informações que utilizaram durante o curso para realizar as tarefas e desenvolverem argumentos para os fóruns e chats me faz colocar mais atitudes e ações em meu termo de compromisso:

  • Criar espaços para troca de informações livres, onde os estudantes possam trocar informações relevantes para aprimorar o conhecimento. Reportagens, vídeos, textos, fotos, pois serviram para proporcionar um aprendizado diferenciado, além de interagir os participantes.
  • Ser um tutor ativo e integrado ao Projeto Pedagógico;
  • Trabalhar de forma coerente, ordenado, sistemático ao Projeto Pedagógico;
  • Ajudar a diagnosticar e caracterizar o público alvo e interagir com os responsáveis da instituição visando melhoras;
  • Estar ciente de todo o conteúdo do curso visando sempre alcançar que os estudantes alcancem as competências pretendidas;
  • Interagir com o suporte para melhorar o ambiente visando facilidade da busca por informação;

E como última atitude, prontifico-me a revisar este termo de compromisso e atualizá-lo sempre que necessário para que minhas atitudes estejam sempre atualizadas, em concordância com as atitudes da instituição e integradas ao Projeto Pedagógico.

Referências Bibliográficas
BELLONI, Maria Luiza. Educação a distância. Campinas (SP): Autores Associados, 1999.
CARNEIRO, C.S., Ambientes de Aprendizagem na Educação a Distância: Estudo de caso no curso normal superior com mídias interativas em Ponto Grossa – PR. Universidade Estadual de Ponta Grossa – PR, 2005. Disponível em: Acesso: 10 de novembro de 2009.
FREIRE, Paulo. Pedagogia da autonomia. Saberes necessários à prática educativa. 23. ed. São Paulo: Paz e Terra, 2002.
KOLTERMANN, P. I.; SILVA, E.L.T., Educação Tutorial no Ensino Presencial: A experiência do PET na UFMS, 2006. Disponível em: . Acesso: 10 de novembro de 2009.
LEAL, R.B. A importância do tutor no processo de aprendizagem à distância. Universidade de Fortaleza, 2001. Disponível em: acesso: 07 de novembro de 2009.
PARDO, M.E.. EAD: Integrar saberes e tecer redes – Educação a Distância: Os Ambientes Virtuais e algumas possibilidades pedagógicas. Disponível em: Acesso: 07 de novembro de 2009.
WISSMANN, Liane Dal Molin. Autonomia em EaD – uma construção coletiva. In POMMER, Arnildo; SILVA, Enio Waldir da, WIELEWICKI, Hamilton de Godoy, WISSMANN, Liane Dal Molin Wissmann, VERZA, Severino. Educação superior na modalidade a distância – construindo novas relações professor-aluno. Série Textos Didáticos. Ijuí: Editora Unijuí, 2006.

Curso com foco no aluno

Quando começamos a desenvolver um curso, temos que ter em mente o que queremos, onde pretendemos chegar, de que maneira iremos executar, o que esperamos de retorno dos envolvidos, qual o público que pretendemos atingir e a partir daí estabelecer os focos.
Fazer um curso focado no aluno creio que não seja uma tarefa muito fácil, pois normalmente as turmas possuem indivíduos com vários estilos e preferências de aprendizagem. Alguns preferem as aulas tradicionais, outros preferem escrever e ler depois, outros preferem apenas ouvir, outros que gostam de sistematizar, além dos que aprendem visualizando e aqueles que conseguem compreender melhor através das informações verbais. Sendo assim, na hora de programar o curso vem dúvidas como: Fazer um curso mais teórico ou mais prático? Fazer um curso ativo e interativo ou introspectivo e individual? Utilizar recursos tecnológicos ou apenas papel e caneta? O fato é, seja qual estilo for não é possível realizar um curso que agrade a todos a todo instante.

Acredito que realizar um curso com foco no estudante é realizar um curso flexível de metodologias, onde possa ora agradar mais os teóricos, ora os práticos, mas sempre buscando extrair o conhecimento do estudante, fazendo com que o estudante construa novos conhecimentos através de suas experiências e das novas informações que serão adquiridas no curso. Antes de qualquer conhecimento novo a ser informado acredito que trazer o conhecimento do estudante, instigando através de perguntas é de extrema importância para que o curso tenha um foco no estudante, pois isto permitirá que o estudante fique mais a vontade em participar e aceitar o novo conhecimento sem colocar barreiras.
Sendo assim, um curso com foco no aluno deve:

  • Incentivar os estudantes no processo de aprendizagem, tornando-os mais responsáveis pela a aprendizagem a ser adquirida;
  • Diversificar as maneiras de aprendizagem, para atender aos estilos diferentes;
  • Desenvolver atividades de aprendizagem colaborativa;
  • Fazer com que os professores sejam grandes facilitadores da aprendizagem, de modo a mostrar o caminho de acordo com a necessidade de cada estudante, mas não percorra o caminho para ele, apenas aponte a direção.

Avaliação em EAD

Introdução
Começo este trabalho refletindo sobre o que é avaliar nos dias atuais. Para Medel, nos dias de hoje, a avaliação da aprendizagem não é algo meramente técnico. Envolve auto-estima, respeito à vivência e cultura própria do indivíduo, filosofia de vida, sentimentos e posicionamento político. Segundo Luckesi (1996), a avaliação é um julgamento sobre uma realidade concreta ou sobre uma prática, à luz de critérios claros, estabelecidos prévia ou concomitantemente, para tomada de decisão. Desse modo, três elementos se fazem presentes no ato de avaliar: a realidade ou prática julgada, os padrões de referência, que dão origem aos critérios de julgamento, e o juízo de valor.
Para mim avaliar nos dias atuais é ser sensível e observador, valorizando o conteúdo que o aluno trás para as aulas e respeitando o ritmo de cada um e tendo em mente os objetivos que pretende-se alcançar com a atividade ou curso de modo a avaliar os alunos pelo seu rendimento e seu real desenvolvimento.
Atualmente, verifico que os principais problemas no momento da avaliação estão ligados a não atenção devida por parte de e a priorização por conteúdos muito específicos que não valorizam as vivências e o cotidiano dos alunos.
Normalmente, quando um professor do ensino presencial resolve avaliar o aluno, ele prioriza e valoriza muito mais uma atividade escrita que é realizada em alguns minutos centrada em localizar informações no texto ou reproduzir “coisas” prontas, ou ainda realizar uma ação mecânica com pouca oportunidade de reflexão e aplicação dos conhecimentos, com poucas questões abertas, poucas situações dissertativas, sem relacionar a realidade/atualidade. Isto faz com que a avaliação seja pontual, servindo somente para a verificação da nota final e não contínua como deve ser, pois os alunos se desenvolvem a cada dia e é extremamente importante verificar este desenvolvimento e ajudar os alunos com dificuldade e incentivar os alunos com mais facilidade.
No desenvolvimento estarei refletindo sobre alguns métodos utilizados no ensino presencial por mim e analisando como poderia utilizar as mesmas técnicas, juntamente com possíveis mudanças de adequação para ser aplicado tal método de se avaliar no ensino a distância.

Desenvolvimento
Atuando a dois anos no ensino presencial lecionando aulas de matemática e informática para ensino fundamental II e ensino médio, a cada dia venho aprendendo mais e melhorando minhas formas de avaliar nos dias atuais.
A prioridade no momento de criar uma atividade é saber o que eu pretendo com tal atividade para assim eu conseguir estabelecer os critérios da avaliação. Nas aulas presenciais costumo observar os alunos a cada dia e verificar o que o aluno conseguiu compreender da aula que foi proposta, assim sendo costumo começar todas as aulas relembrando o que foi ensinado na aula anterior e realizando perguntas para instigar os alunos e fazer com que eles argumentem o que sabem sobre o que pretendo ensinar. No final das aulas peço para que escrevam no caderno a complementação para a frase “Hoje aprendi...”, para assim eles dissertem sobre o que conseguiram compreender na aula lecionada. Nas aulas de informática costumo propor atividades diferentes e sempre deixo os assuntos livres, apenas pedindo que os alunos criem utilizando os recursos ensinados. Desta forma consigo a atenção e o interesse deles, pois quando eles pesquisam e escrevem sobre temas que gostam, as aulas se tornam mais atrativas e dinâmicas.
Na matemática costumo realizar aulas práticas saindo da sala de aula e utilizando os ambientes da escola para mostrar para os alunos que o que foi ensinado dentro de sala está presente no cotidiano deles em muitas situações. Além de utilizar o laboratório de informática para mostrar que a matemática pode ser compreendida bem mais fácil com a utilização de softwares especializados.
Nestas atividades acompanho os alunos e verifico o desenvolvimento deles a cada aula e para complementar realizo auto-avaliações e tarefas.
Além disto, em ambas as disciplinas meus alunos são incentivados a ter blogs e alimentá-lo pelo menos duas vezes por semana com textos e recursos que mostrem a compreensão deles no que foi desenvolvido.
Observando estas minhas atividades e formas de avaliar, percebo que a única que não seja possível realizar na educação a distancia é a de utilizar ambientes concretos para ensinar os alunos, devido a distância que todos estão. Mas realizando algumas adequações como, por exemplo, passar atividades que estimulem o aprendizado utilizando recursos presentes no dia a dia dos alunos.
Utilizando o método de deixar os alunos livres para escolher o tema dos trabalhos que serão realizados, podemos em EAD deixar que os alunos criem fóruns livres para se comunicarem, desenvolvam as atividades criativas e interessantes sobre o que foi estudado na semana, com a coordenação especificando apenas as informações básicas para direcionar o que se pretende e deixar claro qual o objetivo da tarefa.
Utilizar blog, realizar auto-avaliação e tarefas não são novidades para EAD e devem ser sempre incentivados, pois possibilitam um melhor compreendimento da realidade do aluno e um acompanhamento maior da evolução de cada um.
Outros métodos que poderão ser utilizados na EAD são os de instigar os aluno a expor o que sabem antes de começarmos a semana e para isto pode-se utilizar fóruns, chats, wiki entre outros recursos que possibilite avaliar o aluno antes da aula proposta e após esta aula realizar uma tarefa onde seja possível fazer com que os alunos desenvolvam o que foi planejado como objetivo da aula, além de pedir uma auto avaliação para saber se é compatível o que eles dizem com o que eles desenvolveram.
Ao meu modo de ver avaliar nas duas modalidades não tem diferenças e sim é preciso ter cuidados diferentes nas observações, pois cada uma tem suas especificidades.

Conclusão
Neste trabalho foi realizada uma dissertação sobre Avaliação, onde foi discutido a avaliação nos dias atuais e após foi realizado um desenvolvimento mostrando minha atuação como professor presencial no momento da avaliação, verificando se é possível realizar tais métodos em EAD e quais as adaptações que deverão ser feitas.



Referência Bibliográfica
MEDEL, C. R. M. A - A Avaliação da Aprendizagem nos dias de Hoje. Disponível em: Acessado em: 02/05/2010
DANTAS, D..; MAESTRO, V. - Procedimentos para uma boa avaliação. Disponível em:<> Acessado em: 02/05/2010
LUCKESI, C. C. Avaliação da aprendizagem escolar. 4. ed. São Paulo : Cortez, 1996.

Dia a Dia do Tutor

INTRODUÇÃO
Ser tutor é estar pronto para atuar frente aos alunos diariamente e estar pronto para diversas situações que acontecem a cada dia. Resolver os problemas, responder as indagações, atrair e indagar os alunos faz parte do cotidiano do tutor e ele deve estar pronto para isto e para as eventuais situações que podem surgir. Estar pronto não significa saber tudo, mas sim disposto para resolver os problemas e responder as perguntas sem medir esforços.
ARETIO (2001) enfatiza quatro principais qualidades para os profissionais que orientam a distância: cordialidade, aceitação, honradez e empatia e com base nestas quatro qualidades será desenvolvido neste trabalho a resolução de três situações problemas que podem ocorrer na vida de um tutor durante um curso. Estas situações problema envolvem o tutor e a tecnologia, o plágio em atividades em EAD e o erro de informação por parte do tutor.
Estaremos analisando cada situação, propondo uma saída para cada uma, justificando com embasamento teórico a saída proposta e respondendo a indagações feitas nas situações propostas.

DESENVOLVIMENTO
A primeira situação avaliada será da tutora Ana Maria que se vê diante de uma situação bastante comum entre tutores que estão iniciando a carreira em educação à distância. Vejamos:

Havia um problema técnico no meio do caminho...
Quando Ana Maria foi convidada para participar como tutora de um curso a distância, ficou muito preocupada, pois não se sentia confortável com a utilização do computador e da Internet. Ao longo do curso, quando surgiam dúvidas dos alunos, Ana Maria preferia não responder, ao invés de assumir que não sabia e encaminhar ao suporte técnico. Isto criou uma situação de grande desânimo e a maioria dos alunos acabou desistindo do curso.

Ao se propor em desenvolver um trabalho de tutoria, o tutor deve se empenhar para aprender os recursos que serão disponibilizados para os alunos para que ele consiga auxiliar o aluno em eventuais dificuldades.
De acordo com ESQUINCALHA, a atuação do tutor a distância junto ao aluno é de atuar como um orientador de estudo, ajudando-o a encontrar caminhos para a solução dos problemas por meio da utilização de todos os recursos de aprendizagem oferecidos pelo LANTE, bem como outras fontes de consulta, aguçando a curiosidade, esclarecendo suas dúvidas e dando apoio e incentivo nos momentos de desanimo e dificuldade. Outra função muito importante é a promoção da interatividade entre os alunos por meio da formação de grupos de estudo, do debate e da troca de idéias. Nesse sentido é o responsável pela coordenação de fóruns e chats propostos pelos coordenadores ou por iniciativa própria, além de propiciar espaços para interação informal entre os estudantes.
Desta forma, o tutor deve estar ciente dos recursos para poder cumprir seus objetivos e atuar de forma satisfatória junto aos alunos evitando que os alunos desistem do curso por falta de motivação por parte do tutor.
No caso de Ana Maria, os alunos desistiram do curso, devido à falta de apoio da tutora, e isto os alunos percebem e sentem-se carentes e desestimulados a prosseguirem no curso. Isto não aconteceria se Ana Maria tivesse procurado ajuda junto ao suporte e tivesse procurado a documentação do ambiente de aprendizagem utilizado pelo curso, para que pudesse sanar suas dúvidas e interagir melhor com os alunos. Além disto, Ana Maria poderia comunicar a coordenação algumas de suas dificuldades e sugerir que fosse aberto um fórum onde os tutores a distancia pudessem se comunicar para eventuais dúvidas e trocas de experiências, possibilitando uma maior interação entre todos os que estão atuando junto ao curso e assim fazer com que todos se ajudem. Faltou a Ana Maria cordialidade com os alunos, pois sua omissão fez com que os alunos não se sentissem a vontade, bem-vindos, confortáveis e também a honradez não se fez presente no papel da tutora, que não foi verdadeira e autêntica e estas duas falhas comprometeram sua tutoria.

Outra situação que acontece muito nos dias atuais proporcionado pelo boom de informação existente e criada a cada dia e disponibilizada de forma rápida, principalmente através da internet, é o plágio. Este assunto é bastante delicado e solucionar casos de plágio exige uma boa relação entre os envolvidos para que não haja atritos.

“...estamos produzindo mais informação do que podemos processar ou consumir. Independentemente do que possamos fazer, esse acúmulo de informação trás conseqüências e está influenciando diretamente nossas vidas. É impossível ser ou se manter atualizado e temos que, inevitavelmente, lidar com essa frustração.” [REBELO]

Devido ao boom de informações, casos como o que veremos a seguir podem ser encontrados tanto no ensino presencial quanto no ensino a distância, na mesma intensidade, mas que por ser virtual os cursos a distância torna-se muito mais fácil e menos trabalhoso para o tutor a verificação e comprovação do ato por parte do aluno, mas no ensino presencial muitas vezes o modo da escrita faz com que os professores desconfiem. Vejamos uma situação que ocorreu com a tutora Maira que trabalha no curso a distância de Pedagogia, mas que poderia ter ocorrido em um curso presencial:

Plágio ... na era da EaD
Ao corrigir a tarefa de uma aluna do curso de Pedagogia, Maira estranha a linguagem utilizada por uma de suas alunas, já que conhece sua forma de escrita. Resolve utilizar a ferramenta Google para verificar a existência do texto na Internet e encontra o mesmo em um site educacional.

Tendo em vista esta situação, duas perguntas vêm à cabeça: como elaborar meios sistemáticos para evitar o plágio e garantir a reflexão necessária por parte dos discentes? Como reagir frente à comprovação do plágio?
Ao comprovar o plágio o tutor deve imediatamente comunicar a coordenação do curso para que juntos possam decidir a posição do curso frente ao aluno. Após a decisão da coordenação, que ao meu ver será de investigar junto ao aluno o que ocorreu, caso seja a primeira vez que o aluno pratica este ato. Dependendo da situação, chamar a atenção do aluno e dar uma oportunidade de refazer a atividade é a melhor resolução para este problema, pois mostra que o curso é levado a sério por parte dos responsáveis e estimulá-lo a refazer a tarefa será uma maneira de atrair mais o aluno para que ele interaja mais e participe mais. Tomar atitudes severas pode atrapalhar e desestimular o aluno no curso.
A fim de evitar situações como esta de Maira, a principal qualidade que o tutor deve demonstrar é a honradez, pois ser verdadeiro e autêntico é uma forma de fazer com que os alunos também sejam.

Para finalizar este trabalho, falaremos de algo que ocorre no da a dia de qualquer pessoa, afinal somos seres humanos: o erro! Errar faz parte da vida de todos e por mais que nos sentimos envergonhados pelo erro, acredito que errando criamos um aprendizado prático que não devemos repetir e assim aprendemos com o erro para acertarmos numa próxima etapa.
Vamos observar um erro que pode acontecer com qualquer professor ou tutor, pois são profissionais que trabalham com mentes brilhantes e buscam sempre respostas para suas indagações.
Iii ... passei uma informação errada ... E agora?
Renan é tutor de um curso de Teorias de Aprendizagem e gosta de estar sempre em dia, respondendo rapidamente o que seus alunos colocam no fórum. Num certo dia um de seus alunos colocou uma pergunta sobre Carl Rogers. Renan, como não tinha domínio daquele conteúdo, mas queria responder logo ao seu aluno, pesquisou no Google e deu a resposta com base no primeiro site que encontrou. Logo em seguida uma outra aluna comentou sua resposta, confrontando‐a, com uma citação retirada de um dos livros de Rogers. Renan pesquisou mais a fundo e viu que a informação que tinha encontrado não estava correta.

Utilizando mais uma vez as qualidades que ARETIO destacou como fundamentais para os profissionais da EAD, para resolver este caso, o tutor Renan deve fazer uso de todas as qualidades. Vejamos:
Cordialidade: fazer com que os alunos se sintam “bem-vindos”, respeitados e confortáveis. Sendo cordial, o tutor terá o respeito dos alunos e estes entenderam que o erro ocorreu de forma não proposital e sim por um descuido o qual estão todos sujeitos.
Aceitação: aceitar/compreender a realidade do aluno que, em seus contatos com o tutor/orientador, deve se sentir participante ativo do processo. Aceitar o que a aluna disse sem querer ser superior a ela e mostrar a todos que é importante a participação deles, que eles sejam ativos no curso. Isto ajudará o tutor a destacar a importância de cada um e além disto, incentivará a aluna que o ajudou com a informação certa.
Honradez: ser verdadeiro e autêntico; não deixar que o aluno crie expectativas falsas sobre o que se pode oferecer; manifestar honestidade, não assumindo uma postura de “professor dono da verdade”;
Empatia: colocar-se no lugar do outro; envolver-se com os sentimentos dos alunos, aproximando as relações. Desta forma, o tutor vai compreender o lado da aluna que está correta e quer mostrar aos outros a informação correta e assim aproximar ainda mais as relações, mostrando para todos que atitudes como a da aluna estreita ainda mais o contato e não é porque foi corrigido que o tutor vai se sentir humilhado e perseguir o aluno e sim estimular a participar ainda mais.

CONCLUSÃO
Discutimos então neste trabalho situações reais que podem acontecer com qualquer tutor de cursos a distancia e tivemos como base para propor solução para as situações quatro qualidades propostas por (ARETIO, 2001): Cordialidade, aceitação, honradez e empatia.

REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA
ESQUINCALHA, A. - Guia do Tutor dos cursos de Pós-Graduação. Março 2010.

REBELO, M.; O professor em um mundo saturado de informação – Prólogo.

STRUCHINER, M.; GIANNELLA, T.; RICCIARDI, R. M. V. - Lições aprendidas em experiências de tutoria a distância: fatores potencializadores e limitantes. Tecnologia Educacional – ANO XXXI – NOS161/162 – Abr./03 – Set./03

Avaliação com foco no aluno

Douglas Dantas
Quando se desenvolve um curso onde o aluno é o grande ator, o foco principal das atividades, é preciso estruturar muito bem como que será o desenvolvimento do mesmo, para que aqueles não se percam no caminho e consigam desenvolver uma autonomia com o curso e se especializar. Dentro desta estrutura, vem a tona as formas de tutoria e o modo de avaliação que será desenvolvido durante todo o curso e nestes dois temas que iremos destacar neste trabalho.
No caso de um curso a distância com foco no aluno, as tutorias podem ser presencial ou a distância e os alunos tem que ser divididos em grupos de no máximo 30 alunos para cada tutor. De acordo com GIANNELLA, STRUCHINER e RICCIARDI, o tutor é o profissional potencializador da aprendizagem e que além de complementar e facilitar a mediação pedagógica deve estabelecer uma “comunicação empática” com o estudante. Com isso, um curso focado no aluno, deve ter mais que um tutor e sim um profissional de um ambiente de aprendizagem que busca a potencialização do ato educativo numa ação participativa, criativa, relacional e, principalmente, reflexiva. O papel deste na relação pedagógica é uma das características fundamentais da EaD, principalmente quando o ato educativo é entendido como um momento de construção de conhecimento, de intercâmbio de experiências e de criação de novas formas de participação. Um dos principais impactos no papel do tutor em um curso focado no aluno é a forma de mediação pedagógica que se aproxima da concepção de um profissional que facilita a construção de significados por parte dos alunos nas suas interpretações do mundo. O professor da EaD deverá possuir uma concepção clara da construção de conhecimento como um processo dinâmico e relacional advindo da reflexão conjunta sobre o mundo real.
Para que o tutor consiga cumprir o papel e atingir seus objetivos no curso, ele deverá apresentar base teórica consistente, clara concepção de aprendizagem, de seu objetivo, da metodologia a ser utilizada e da avaliação. Em síntese, a formação do professor dos contextos de EaD deve estimular a construção das seguintes competências:
• desenvolver base teórico- conceitual de sua prática, vivenciando-a de forma coerente com a abordagem construtivista;
• conceber a aprendizagem como inter-aprendizagem: educador e educando aprendem com suas ações e reflexões, sendo ambos responsáveis pelo conhecimento produzido;
• desenvolver poucos conceitos com maior profundidade, encorajando os alunos a buscarem diferentes pontos de vista, a desejarem aprender e entender, apropriando-se e responsabilizando-se pelo conhecimento produzido;
• propiciar análise de experiências significativas, desenvolvendo a reflexão crítica sobre as experiências da vida e da prática diária dos alunos;
• ser um orientador, deixando que o aluno construa seu próprio entendimento da realidade a partir de múltiplas perspectivas de análise;
• promover a comunicação entre os grupos, compreendendo a educação como um processo de comunicação onde se privilegia o intercâmbio de experiências e a circulação de saber entre os agentes do processo (educandos e educadores).

Quando o assunto é a avaliação, deve-se ter em mente qual a melhor forma de avaliar o aluno, sabendo que ele ó o foco de todo o desenvolvimento do curso. Precisamos ter instrumentos que demonstrem o percurso de aprendizagem do educando, ter mais de um instrumento para checar a aprendizagem de um mesmo conceito e todo instrumento deve ser revisto pelo educando com a orientação do tutor. Além disto, o tutor deve estimular os alunos a apontarem suas dificuldades, realizar sempre auto-avaliação e reorganizar o planejamento para contemplar as dificuldades apontadas. Cabe ao tutor também neste curso, elaborar novos instrumentos considerando os objetivos não atingidos, buscando sempre ajudar os alunos para as próximas etapas.
Desta forma, objetivando o foco no aluno proposto pelo curso, cabe ao tutor desafiá-los a superar as dificuldades e continuar progredindo na construção dos conhecimentos. O valor da avaliação encontra-se no fato do aluno poder tomar conhecimento de seus avanços e dificuldades e “para não ser autoritária e conservadora, a avaliação tem a tarefa de ser diagnóstica, ou seja, deverá ser o instrumento dialético do avanço, terá de ser o instrumento da identificação de novos rumos” (Luckesi, 1999)


REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA

DANTAS, D.M.; MAESTRO, V. – Procedimentos para uma boa avaliação. Disponível em: <> Acesso: 17/04/2010.

GIANNELLA, T.R.; STRUCHINER, M. Educação a distância: conceitos e potencialidades - síntese adaptada do Capítulo 7 do livro Aprendizagem e Prática Docente: conceitos, paradigmas e inovações de Struchiner, M. & Giannella, T.R., publicado em 2005, pela Organização Pan Americana da Saúde.

GIANNELLA, T.R.; STRUCHINER, M.; RICCIARDI, R. Lições aprendidas em experiências de tutorial a distância: fatores potencializadores e limitantes. Tecnologia Educacional. Ano XXXI, n. 161-162, 2003.
LUCKESI, Cipriano C. Avaliação da Aprendizagem Escolar. São Paulo: Cortez, 1999.

Elaborando um curso em EAD

CURSO DE HTML

Área do conhecimento: Informática
Responsável: Douglas Martins Dantas
Carga Horária: 30 horas

Pré-Requisitos
• Ter noções básicas de Windows;
• Saber utilizar a internet;


Justificativa: Este curso é de extrema importância para alunos que queiram ser profissionais de programação web, pois conhecer a linguagem HTML é o primeiro passo para começar a se especializar nesta área, de modo que compreender o funcionamento e a estrutura desta facilitará muito o aprendizado de outras linguagens e já permitirá criar sites simples e estáticos, introduzindo o aluno no mercado de trabalho.

Ementa: Introdução e motivação para aprender HTML, definição,TAGS, corpo de site, textos, formatar texto, imagens, links internos e externos, listas ordenadas e não ordenadas, tabelas, formatar tabelas, frames, diferença entre sites feitos com frames e sites feitos com tabelas, formulários, tabela de cores, hospedagem e domínio.

Objetivo Geral: Estabelecer vínculo entre os estudantes e o que está por trás de cada site na internet.

Objetivos Específicos:
• Apresentar uma linguagem de fácil manipulação para criação de sites aos estudantes;
• Criar site pessoal;
• Introduzir os estudantes no mercado de trabalho criando, editando e atualizando sites;
• Aprender a disponibilizar um site na internet;

Programa
O curso será desenvolvido totalmente à distância e terá a duração de quatro semanas distribuídas da seguinte maneira:
Semana 1: Conhecer os alunos, introduzir e motivar o aluno para o curso;
Semana 2: Conhecimentos específicos de HTML (parte 1) – definições e requisitos para desenvolver sites, TAGS básicas, criar corpo de site, adicionar texto no site, formatar texto, adicionar imagens, criar links internos e externos ao site e criar listas ordenadas e não ordenadas.
Semana 3: Conhecimentos Específicos de HTML (parte 2) - tabelas, adicionar tabelas, formatar tabelas, criação de frames, diferenciar sites feitos com frames de sites feitos com tabelas, tabela de cores e criação de formulários,
Semana 4: Hospedagem e domínio.
Para que os alunos possam interagir entre si, com os professores e com a coordenação do curso, será utilizada a plataforma moodle, onde será utilizado os seguintes recursos:
• Fórum
• Chat
• Envio de tarefas
• Feedback
• Disponibilização de arquivos para download
• Links externos para vídeos
• Glossário
• Wiki

Formas de Comunicação
Os alunos poderão se comunicar de forma síncrona (fórum, glossário, arquivos, links), assíncrona (chat), realizar tarefas colaborativas (Wiki) e individuais (envio de tarefas).

Material Didático
Textos:
1. Por que aconselham aprender HTML?
disponível em: http://www.criarweb.com/faq/aconselham_aprender_html.html
2. HTML Básico
disponível em: http://galvao.weebly.com/uploads/6/3/2/5/632542/html.pdf
3. Manual de HTML para frames, formulários e tabelas
Disponível em: http://rapidshare.com/files/266941150/apostila-manual-html-frames-formularios-tabelas.rar
Vídeo:
Curso de HTML aula 1
Disponível em: http://www.youtube.com/watch?v=RKMCc-64SjA
Metodologia
Para atrair os alunos o objetivo final da construção do conhecimento deles durante as quatro semanas será a criação de um site pessoal para cada aluno. Para perceber a evolução dos alunos, a motivação e a criatividade de todos e verificar o aprendizado de cada um teremos os conteúdos serão trabalhados da seguinte maneira:
Semana 1:
Recursos a serem utilizados: Fórum, chat, disponibilização de arquivos para download.
Os alunos terão acesso a um fórum de abertura de curso, onde o objetivo é fazer com que eles se conheçam e comecem a ter certa afinidade para se ajudarem durante o curso. No fórum os alunos também serão questionados sobre o motivo que os levam a realizar o curso. Além disto, teremos um chat mediado por um tutor onde será discutido o que cada um espera do curso, o que eles já sabem e conhecem e como pretendem se dedicar ao curso.
Para motivá-los será disponibilizado o texto: Por que aconselham aprender HTML?
Esta semana será avaliada de acordo com a participação e interação dos estudantes uns com os outros.
Semana 2:
Recursos a serem utilizados: Fórum, chat, disponibilização de arquivos, envio de tarefas, feedback, wiki, glossário.
Nesta semana o fórum será para esclarecer dúvidas sobre o conteúdo proposto para a semana e o chat servirá para que os alunos se comuniquem ajudem uns aos outros nas dúvidas dos conteúdos.
Será disponibilizado o arquivo: HTML Básico
Vídeo disponibilizado: Curso de HTML aula 1
Durante a semana os alunos deverão utilizar os conhecimentos que forem adquirindo e começar a criar dois sites, um individual e um em grupo. O site individual será um site pessoal do aluno onde ele escolherá um tema de grande interesse para estar criando um site sobre este tema. O segundo será em grupo, onde os alunos deverão criar o código no Wiki em conjunto. Neste eles deverão criar um site empresarial, onde irão realizar a propaganda do trabalho deles.
Os dois sites deverão ser enviados via plataforma para serem analisados e avaliados. Após a verificação o tutor deverá orientar os alunos através do feedback tanto no trabalho em grupo quanto no individual.
O glossário servirá para que os alunos listem as TAGS que forem aprendendo, para que assim em caso de dúvida de como realizar um determinado conteúdo, poderem consultar rapidamente.
Semana 3:
Recursos utilizados: Fórum, chat, disponibilização de arquivos, envio de tarefas e feedback.
O fórum e chat servirá para tirar dúvidas e interagir os alunos.
Os alunos deverão organizar os sites criados na tarefa da semana 2 escolhendo o melhor método, através de tabelas ou frames. Este novo arquivo deverá ser enviado para novamente ser avaliado e ter um feedback.
Arquivo disponibilizado: Manual de HTML para frames, formulários e tabelas
Semana 4:
Recursos: Fórum e feedback.
Nesta semana teremos dois fóruns. Um para que os alunos discutam sobre quais os melhores sites de hospedagem, quais as vantagens e desvantagens das hospedagens gratuitas e sugerirem sites de hospedagem.
O outro fórum será para disponibilizar o link do site pessoal e do site em grupo, que deverá ser hospedado em um site de hospedagem gratuita escolhido pelos alunos.
Os tutores deverão analisar os sites online e avaliarem.

Avaliação
Os alunos serão avaliados da seguinte maneira:
30% da nota final - interação nos fóruns e chats
10% da nota final - Site parcial em grupo da semana 1
10% da nota final - Site parcial individual da semana 1
15% da nota final - Site final em grupo da semana 2
15 % da nota final - Site final individual da semana 2
10% da nota final - Site final em grupo disponibilizado na internet
10 % da nota final - Site final individual disponibilizado na internet.
Os tutores deverão levar em consideração a criatividade, a utilização correta dos conteúdos trabalhados na semana corrente e o cumprimento dos objetivos de cada atividade ou fórum.
Estratégias para a Individualização
O curso propõe as seguintes estratégias para individualizar o aprendizado:
• Utilização de Feedbacks
Isto permite que o aluno tenha uma resposta direcionada ao seu trabalho e seu aprendizado apontando novos caminhos e parabenizando e motivando o aluno a desenvolver cada vez mais.
• Tarefas com temas estabelecidos pelos próprios alunos
Como os alunos que escolherão o tema de cada site, isto permitirá que ele crie individualmente o seu trabalho tendo como referência os assuntos que mais o atrai.
• Textos
Os textos permitirão que o aluno consiga aprender por conta própria, apenas recorrendo a outros meios, quando as dúvidas persistirem.

Bibliografia
ALVAREZ, Miguel Angel - Por que aconselham aprender HTML? Site: Criarweb.com
disponível em: http://www.criarweb.com/faq/aconselham_aprender_html.html
HTML Básico
disponível em: http://galvao.weebly.com/uploads/6/3/2/5/632542/html.pdf
Manual de HTML para frames, formulários e tabelas
Disponível em: http://rapidshare.com/files/266941150/apostila-manual-html-frames-formularios-tabelas.rar
ZYNGER, Elisabeth Aizman; AIZMAN, Leia ; CARVALHO, Rosita Edler; D´OREY, Vera - Como eles aprendem, como podemos ensinar

Conhecendo seu aluno

Quando entramos numa sala de aula no primeiro dia letivo de uma escola nos deparamos com alunos que podemos conhecer, podemos achar que conhecemos e alunos que nunca vimos antes. Em EAD ocorre a mesma coisa, com a diferença que quando começamos a tutoriar uma disciplina encontramos alunos que nunca vimos, mas podemos ter tido algum contato, alunos que conhecemos de disciplinas anteriores, onde o contato permitiu conhecê-lo através das atividades do curso e com isso conhecemos o lado acadêmico deles e pessoas que jamais vimos ou tivemos qualquer contato virtual. Apesar de ter diferenças na forma como professor/tutor e alunos irão se interagir em cada modalidade uma coisa é certa, todos deverão se conhecer e é fundamental que os professores desde o primeiro dia comece a construir um perfil dos alunos que irá atuar durante um período, afinal um curso atrativo é aqueles que os alunos são privilegiados com atividades e aulas bem estruturadas e diversificadas para assim atender a todos os perfis.
Um bom caminho para começar a criar o perfil dos alunos e ir conhecendo cada um é a criação de um questionário que revele diversos aspectos dos estudantes como o perfil acadêmico, os interesses, a motivação e qual o estilo de aquisição de conhecimento individual.
Cada um destes aspectos ajudarão a compreender problemas e facilidades dentro da sala de aula, possibilitando criar recursos para elaborar estratégias que ajudem a resolver ou incentivar as atitudes dos alunos.
Pensando nisto, propõe-se o seguinte questionário:


QUESTIONÁRIO PARA TRAÇAR O PERFIL DO ALUNO
DADOS DO ALUNO
Nome:
Estado Civil: Data de Nascimento: ___/____/_______
Endereço do Aluno:
Bairro: Cidade: Estado:
DADOS ACADÊMICOS
Em que escola você fez a maior parte dos seus estudos até o atual momento?
( ) Escola Pública ( ) Escola Particular com Bolsa ( ) Escola Particular sem Bolsa
Qual o principal motivo para escolha do curso que está realizando?
O que você espera obter com este curso?
CONDIÇÃO DE MORADIA E DE RENDA DO ALUNO (A)
Você mora com quem?
Sua moradia é: ( ) Própria e quitada ( ) Própria em Pagamento ( ) Alugada ( ) Cedida
Em relação a trabalho remunerado, qual a sua situação?
FAMILIA
Informações sobre os Pais:
( ) Pais não Separados ( ) Pais Separados ( ) Pai Falecido ( ) Mãe falecida
( ) Pai Ausente ( ) Mãe Ausente
Qual o nível de instrução de seu pai?
Qual o nível de instrução de seu mãe?
Quantas pessoas, inclusive você, vivem da renda mensal do seu grupo familiar?
Quem paga seus estudos?
INTERESSES E PERSONALIDADE DO ALUNO
Quem é você?
Qual são seus sonhos?
Quais são suas maiores habilidades?
Quais suas maiores conquistas até hoje?
ESTILO DE AQUISIÇÃO DE CONHECIMENTO
Qual o principal meio de comunicação que você utiliza para se manter informado sobre os acontecimentos atuais?
Quando estuda em grupo, você é: ( ) mais doador de informação ( ) mais receptor de informação ( ) doador e receptor na medida da necessidade ( ) não gosto de estudar em grupo
Prefiro realizar trabalhos: ( ) escritos ( ) seminários ( ) vídeos
O que é um aluno inteligente para você?
Na sala de aula você compreende melhor:
( ) O que o professor fala
( ) O que o professor escreve
( ) Os exercícios modelos
( )Não compreendo nada em sala de aula, consigo entender quando pesquiso depois.

Acredito que com este questionário será possível investigar bem cada aluno de forma a conhecê-lo melhor e compreendê-lo durante todo o curso, além de possibilitar um bom planejamento do curso com atividades diversificadas e adequadas ao grupo. Apesar de este questionário ser bastante interessante e capaz de ajudar no desenvolvimento do curso, a melhor forma de conhecer o aluno e verificar a credibilidade das informações contidas neste é o dia a dia independente da modalidade de ensino.