Na educação o projeto Político Pedagógico é o documento que formaliza a identidade de um
determinado estabelecimento educacional. Ele mostra claramente o tipo de educação que se pretende oferecer. O PPP mostra o paradigma educacional a ser seguido com base em um projeto de vida, que deve envolver toda a comunidade, tornando a escola um local de educação e inclusão para todos, e não apenas para os seus estudantes. Sendo assim, em conformidade com o modelo educacional escolhido, os demais aspectos da escola a ele se combinam, de forma a estruturar seu funcionamento e criar uma perspectiva de currículo e também de avaliação.
O Currículo entra nessa discussão de forma privilegiada, pois é nele que o PPP deixa de ser um projeto para se concretizar na prática. O Currículo vem explicitar no dia-a-dia tudo aquilo que foi discutido, idealizado, projetado para a escola. Possuem na verdade uma relação recíproca, pois é o PPP que vai sustentar a proposta curricular construída pela comunidade escolar. [1] O currículo é dinâmico e alimentado pela avaliação constante do processo de aprendizagem, de forma a trazer a tona não só os conceitos previamente selecionados pelo professor, mas o conjunto de saberes presentes no contexto social que ganham relevância na proposta de problemas contextualizados. Assim, a aprendizagem não fica restrita ao conteúdo, mas é ampliada a partir da busca de novas informações e interação para solução de problemas.
A avaliação verifica resultados e o desenvolvimento de um processo. Temos que saber de onde saímos, onde queremos chegar e como conseguiremos isso. A concepção de educação e o currículo criam a condição de aprendizagem e apontam para os modelos de avaliação a serem utilizados. Portanto, o que se avalia e como se avalia está condicionado pelas competências, habilidades e conhecimentos que o currículo privilegia. Por sua vez, o que se privilegia nas avaliações escolares e nacionais determina as competências e conhecimentos privilegiados no currículo.
“A superação da visão fragmentada do conhecimento e dos processos naturais e sociais enseja a estruturação curricular por meio da interdisciplinaridade e contextualização. Partindo da idéia de que a realidade só pode ser apreendida se for considerada em suas múltiplas dimensões, ao propor o estudo de um objeto, busca-se, não só levantar quais os conteúdos podem colaborar no processo de aprendizagem, mas também perceber como eles se combinam e se interpenetram[2].”
determinado estabelecimento educacional. Ele mostra claramente o tipo de educação que se pretende oferecer. O PPP mostra o paradigma educacional a ser seguido com base em um projeto de vida, que deve envolver toda a comunidade, tornando a escola um local de educação e inclusão para todos, e não apenas para os seus estudantes. Sendo assim, em conformidade com o modelo educacional escolhido, os demais aspectos da escola a ele se combinam, de forma a estruturar seu funcionamento e criar uma perspectiva de currículo e também de avaliação.
O Currículo entra nessa discussão de forma privilegiada, pois é nele que o PPP deixa de ser um projeto para se concretizar na prática. O Currículo vem explicitar no dia-a-dia tudo aquilo que foi discutido, idealizado, projetado para a escola. Possuem na verdade uma relação recíproca, pois é o PPP que vai sustentar a proposta curricular construída pela comunidade escolar. [1] O currículo é dinâmico e alimentado pela avaliação constante do processo de aprendizagem, de forma a trazer a tona não só os conceitos previamente selecionados pelo professor, mas o conjunto de saberes presentes no contexto social que ganham relevância na proposta de problemas contextualizados. Assim, a aprendizagem não fica restrita ao conteúdo, mas é ampliada a partir da busca de novas informações e interação para solução de problemas.
A avaliação verifica resultados e o desenvolvimento de um processo. Temos que saber de onde saímos, onde queremos chegar e como conseguiremos isso. A concepção de educação e o currículo criam a condição de aprendizagem e apontam para os modelos de avaliação a serem utilizados. Portanto, o que se avalia e como se avalia está condicionado pelas competências, habilidades e conhecimentos que o currículo privilegia. Por sua vez, o que se privilegia nas avaliações escolares e nacionais determina as competências e conhecimentos privilegiados no currículo.
“A superação da visão fragmentada do conhecimento e dos processos naturais e sociais enseja a estruturação curricular por meio da interdisciplinaridade e contextualização. Partindo da idéia de que a realidade só pode ser apreendida se for considerada em suas múltiplas dimensões, ao propor o estudo de um objeto, busca-se, não só levantar quais os conteúdos podem colaborar no processo de aprendizagem, mas também perceber como eles se combinam e se interpenetram[2].”
Bibliografia:
[1] Informativo do Departamento de Formação Sindical e Políticas Sociais, “Projeto Político-
Pedagógico (PPP) - Planejamento escolar e participação democrática.” - SIND-UTE/MG. Nº
03/2006
Disponibilizado em: http://www.sindutemg.org.br/docs/informacao/200614jan.pdf
[2] Ministério da Educação Secretaria de Educação a Distância – “Referenciais de qualidade para
educação superior a distância”, Brasília, agosto de 2007.
Querido,
ResponderExcluirestava fazendo uma pesquisa para meus alunos do curso PIGEAD/LANTE/UFF (estou atuando como tutora) e encontrei este excelente texto!
Foi uma grata surpresa reconhecer o autor do blog!
Saudades enormes!
Sucesso!
Natália Neri